Miséria Dourada
Miséria Dourada

Editora Maltese - 1993 / Editora Azougue - 2002

"Eis o diálogo, entre os dois gatos, panteras negras, malabaristas, artistas do abismo, travado em tom de troca de vibrações e irradiações de relâmpagos e raios cheios de subtons, subsignificados em forma e conteúdo, maneira e jeito de mantras, cânticos, toques, sugestões, cheias de malícia, magia, simpatia, telepatia!!!!

“Zé Diabo”: — “Oi, Marquinhos dedos e mãos de veludo negro, como vai? Há tanto tempo que a gente não se vê... o que te traz aqui e por aqui? Não estavas na Europa, excursionando com aque- le grupo do Luís Melodia, o nosso Pérola Negra do Estácio de Sá?”

Marquinhos: — “É... eu estava, mas agora estou por aqui. Cheguei apenas há vinte e quatro horas atrás, vim diretamente do gelo da Suíça para o calor do aeroporto do Galeão, e depois de tomar um ligeiro e refrescante chuveiro gelado lá na casa dos meus pais em Engenho de Dentro, vim diretamente para cá, para ver como andam as coisas, matar saudades, quem sabe encontrar a Vanessa... e comprar uns bagulhos com você!!!! E isso aí!!!!”"

(ver texto em pdf)

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