O Sutra do Diamante é uma obra prima que já preconiza o zen-budismo, que é a mistura do Budismo com o Taoísmo, é o esplendor da simultaneidade em que o mesmo tempo uma coisa é e não é. Uma poesia que rivaliza com a poesia dos maiores poetas da humanidade. É interessante notar que este Sutra do Diamante constrata com o realismo das pregações de Siddhartha Gautama.
Buda nasce pelo flanco direito de um elefante, na história chamada real ele funda a primeira comunidade democrática chamada Samkya. Nesta comunidade, a palavra era aberta e as discussões totalmente livres, sendo que Buda era o centro. Havia um discípulo a sua extrema direita que exagerava mil vezes tudo que Buda dizia, à sua esquerda um outro discípulo que reduzia em dimensões limitadas as suas palavras. Buda não só tolerava isto mas achava o máximo. Houve um momento notório. Foi quando seus discípulos propuseram a entrada das mulheres na Samkya. Buda se opôs totalmente, mas foi derrotado por votação. Ele aceitou como democrata exemplar dos futuros tempos e disse: "está bem, mas depois não vão reclamar que, por causa da entrada delas, o Nirvana vai se atrasar por 500 anos para chegar." Suas últimas palavras foram: embora seja inútil, não diligenciai esforços!!!!
O meu amigo José Roberto Aguilar ama exaltadamente esse Sutra do Diamante, e eu também. Há uma semelhança entre a mensagem de Jesus de Nazaré lançando tudo em direção à criança recém-nascida, pois no Evangelho de São João se anuncia: uma criança nasceu entre nós, com o Buda iluminado que é um bebê sorridente.
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