Esse livro genial nos descreve a Amálgama de José Bonifácio de Andrada em efervescência. Mostra o Brasil funcionando durante quatro séculos através de um governo compartilhado com consultas constantes (quase metade dos dias do ano eram feriados para que tal reunião compartilhada acontecesse) da Senzala de índios e escravos negros que construíram o Brasil durante quatro séculos de cima para baixo e de baixo para cima, e que nestes encontros, através de chocalhos e batuques, indicavam o modo de governar para meia dúzia de brancos.

Uma frase que está logo no início do livro nos desvenda um pouco do que vai acontecer: "Nossos índios sempre sentem uma nostalgia pela Ásia, nossos negros, no entanto, se sentiram logo muito à vontade."