03.05.2013Cultura pela palavra

Cultura pela palavra

Importantíssimo o livro de discursos e entrevistas de Gilberto Gil e Juca Ferreira enquanto Ministros da Cultura, de 2003-2010, intitulado "Cultura pela palavra", editado pela Editora Versal. Na contra-capa se lê: "Falamos de cultura como o eixo construtor de nossa identidade, espaço de realização da cidadania, dimensão simbólica, e lúdica da existência social brasileira. Cultura como síntese do Brasil."

Share

29.04.2013Museu dos Pretos Novos

Museu dos Pretos Novos

Adair Rocha, Joaquim e Mineirinho tomando mingau do pinto oferecido pelo IPN - Museu dos Pretos Novos, na Praça da Harmonia, na inauguração do Condomínio Cultural dos Artistas da Gamboa e Zona Portuária.

Share

23.04.2013Rodrigo Sombra e John dos Passos

Email recebido do meu amigo Rodrigo Sombra:

 

 

Jorge, querido,

 

Muito massa esse seu novo site. Não conhecia suas pinturas, achei essa particularmente linda http://www.panfletosdanovaera.com.br/detalhe/3859

 

Como vão as coisas aí no Rio? Saudades.

 

Outro dia lembrei-me de quando, numa daquelas nossas rodas na casa de Caetano, cê contou sobre monges tibetanos mancomunados com os nazistas. Imagino que numa dessas conversas devo ter contado do inesperado culto hitlerista que descobri na Índia quando estive por lá. Em qualquer estação rodoviária ou de trem, fosse em capital ou cidade de província, invariavelmente, entre vedas, Mahabharata e Ramayana, era possível comprar Mein Kampf em inglês ou hindi (depois fui descobrir que é traduzido em Bengaly, Gujarati. Aquilo me deixou estupefato e, ao longo da viagem, os locais com quem eu conversava contrapunham sua admiração por Hitler à "fraqueza" que deploravam nos líderes indianos. Li dois artigos que ajudam a explicar o fascínio indiano por Mein Kampf, mando-os abaixo, achei que cê pudesse se interessar.

 

http://www.epw.in/system/files/pdf/2012_47/46/On_the_Indian_Readers_of_Hitlers_Mein_Kampf.pdf

 

http://www.thedailybeast.com/articles/2012/11/30/hitler-s-strange-afterlife-in-india.html

 

Caetano me conta que você não gosta lá de John dos Passos. Perguntei-lhe se você havia lido o seu "Brazil On The Move" e ele não soube responder. Há nele o relato de uma piada sobre a origem miscigenada dos portugueses que talvez o anime( o livro acaba de sair em português pela editora Benvirá):

 

"The Spanish philosopher Miguel de Unamuno used to tell an amusing story to illustrate the prevalence of Semitic blood among the Portuguese. When the great King Manoel of Portugal wanted to marry a Spanish princess he was told that he must first purge his kingdom of Jews. He consented, but according to Don Miguel, the chief minister who brought the King the expulsion decree to sign, is supposed to have asked: `Which of us shall leave first, sire, you or me?`" 

 

Um beijo grande daqui do frio ensolarado de San Francisco,

 

Rodrigo

 

http://www.rodrigosombra.com/

Share

18.04.2013Luiz Amorim, Jairo Mozart e Marechal Rondon

Luiz Amorim, Jairo Mozart e Marechal Rondon

Recomendo também o livro do meu amigo Jairo Mozart, que além de ser músico, compositor, intérprete, tem um livro que em poemas narra a saga de Rondon. Este livro, claro, é sobre o marechal índio Rondon e sua obra imensa pelo Brasil à fora. Tenho tocado com Jairo Mozart em várias ocasioões e é bom lembrar também que ele participa do importantíssimo ponto de cultura T-Bone do Luiz Amorim. Este Luiz Amorim, era um açougueiro que amava literatura, e há muitos anos atrás, enquanto ainda açougueiro, a cada pedaço de carne que ele vendia, ele incluía um livro de presente para quem comprasse a carne. Hoje em dia ele é reconhecido em vários países por seu trabalho, e uma das maiores criações de Luiz Amorim foi a de colocar livros à disposição dos que estão nas imensas filas de ônibus, esperando a sua vez de embarcar, podendo então cada um destes pegar dois livros. É o maior sucesso! Todos vão lendo pela primeira vez. Imenso abraço para todos vocês, Luiz Amorim, Jairo Mozart e para o Marechal Rondon.

 

Foto Luiz Amorin: http://stravaganzastravaganza.blogspot.com.br

Share

17.04.2013QUE SEJA BEM VINDO O PAPA FRANCISCO AO BRASIL!

QUE SEJA BEM VINDO O PAPA FRANCISCO AO BRASIL!

Lembrar que foi o Cardeal brasileiro que disse que ao novo papa: "Não se esqueça dos pobres." E adotando o nome que vem de São Francisco de Assis, promete não só, não se esquecer dos pobres, assim como não se esquecer dos animais e da natureza que São Francisco tanto amava e que se chama hoje de ecologia e meio ambiente, e que segundo o mito que determina a realidade, rodeavam aquele monte de palhas aonde se aninhava o bebezinho Jesus. Irmão Sol, irmã Lua, queridos do meu coração.

Share

17.04.2013Panfletos da Nova Era na Folha de São Paulo

Panfletos da Nova Era na Folha de São Paulo

Jorge Mautner, 72, é a "amálgama" em pessoa. Se o escritor, músico e pintor recorre ao termo para definir a cultura brasileira, suas obras são exemplo vivo do caldeirão cultural que é o país.

Para abrigar suas criações, ele acaba de lançar o portal Panfletos da Nova Era (panfletosdanovaera.com.br).

No site, concebido por Washington Cavalcanti, João Paulo Reys e Maria Borba, vídeos de suas apresentações e entrevistas se misturam a sugestões de leitura, que vão de Freud a Guimarães Rosa.

 

(matéria disponível no site da folha)

Share

16.04.2013Entrevista para a revista Playboy de março

Entrevista para a revista Playboy de março

"Eu era do Comitê Central. O Darcy Ribeiro vacilou, o Jango também. Deviam ter aprisionado logo os cabos e sargentos revoltosos e pedido perdão de joelhos aos oficiais, como um oficial do Segundo Exército deixou claro. Eu era o mais procurado pelo Comitê de Caça aos Comunistas. Um dia um jipe militar para na minha casa, isso é 1964 para 1965, e avisam para os meus pais que eu era um escritor e que eles tinham ido lá para me proteger. E me levaram para uma fazenda do Exército em Barretos, no interior de São Paulo. Lá eu fiquei três meses. E todos os generais que eu conhecia lá vinham me falar que eles sabiam que eu amava a pátria, que sabiam do meu comunismo, que eu não deveria fazer nada de subversivo. Voltei, não obedeci, escrevi mais dois livros e lancei um disco e fui enquadrado na Lei de Segurança Nacional em 1965. Aí me convidaram nos Estados Unidos, já eram admiradores meus, e uma vez por semana o cara do SNI ia me entrevistar lá disfarçado de fã dos meus livros."

 

entrevista completa no site da playboy: http://playboy.abril.com.br/entretenimento/musica/entrevista-jorge-mautner/

 

Share